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O Corretor de Seguros é o futuro da proteção

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13/06/2019 - CQCS | Ivan Netto

Quatro utivos de grandes seguradoras dividiram o palco da sala Jayme Garfinkel, nesta quarta-feira (12), em painel do 2º CQCS Insurtech & Inovação sobre o futuro da corretagem no setor, mediado por Samy Hazan, membro do Conselho de Administração da Escola Nacional de Seguros (FUNENSEG) e professor dos cursos de Pós-Graduação e MBA em Seguros da FIA-USP e da FGV/SP e FUNENSEG.

André Lauzana, vice-presidente Comercial e de Marketing da SulAmérica; José Luís Ferreira da Silva, Diretor Comercial Regional II da Tokio Marine; Leonardo Freitas, Diretor Executivo de Mercado da Bradesco Seguros; e Renato Pedroso, presidente da Previsul Seguradora, apresentaram suas visões de mercado e explicaram porque acreditam que corretor de seguros é o futuro da proteção

Primeiro a se apresentar, Lauzana afirmou que o mercado evoluiu e está em constantes mudanças. “Hoje é preciso não apenas entender comportamentos, mas também provocar comportamentos. Precisamos falar sobre entregar experiências e provocar sentimentos”, disse o utivo da SulAmérica, que ainda completou: “Hoje temos uma sociedade do ser, e não mais do ter. Empresas que já entenderam isso passam a recrutar pessoas pelas experiências de vida, por tudo que elas têm a agregar em uma sociedade cada vez mais colaborativa e conectada”.

Já Leonardo Freitas destacou o papel do novo consumidor na relação com o seguro e ressaltou que as redes sociais, por exemplo, são aliadas dos corretores de seguros. “É preciso mudar o mindset, pensar mais no cliente e menos no produto”, enfatizou.

Na visão de Renato Pedroso, o protagonismo do corretor não está ameaçado porque os produtos de seguros são complexos e os profissionais da categoria exercem uma função consultiva. “Investir no trabalho consultivo do corretor é melhor do que investir num lead frio”, ponderou.

Diretor Comercial Regional II da Tokio Marine, José Luís Ferreira da Silva pontuou que tecnologia é um assunto e venda direta é outro. “O corretor de seguros deverá estar preparado para apresentar as alternativas digitais oferecidas pelas seguradoras. Haverá clientes analógicos e digitais durante anos e o corretor precisa estar pronto para atender todos”, advertiu.