04/06/2019 - CQCS | Carla Boaventura com informações de O Liberal

Uma matéria do portal ‘ O Liberal’ informa que ao fazer um seguro contra acidentes, as pessoas nem sempre tomam o cuidado de ler ou compreender o que está discriminado na apólice. Muitos pontos podem passar despercebidos pelo fato das cláusulas serem recheadas de letras pequenas e termos técnicos.

Segundo o portal as seguradoras utilizam um questionário de perfil para avaliar o risco e dar um preço ao seguro. As coberturas contratadas pelo segurado serão válidas apenas se o comportamento do cliente refletir o que foi respondido no questionário.

A seguir, o portal respondeu à alguns questionamentos que podem ser feitos sobre a negativa da indenização:

Ocorreu um acidente de trânsito e o nome do condutor não está na apólice: o sinistro é negado?

Não necessariamente. Se o condutor do veículo respeitar as condições do questionário do perfil de risco, não será negado. Por exemplo: Se no questionamento de risco, a seguradora pergunta quem é o condutor principal e coloca na apólice. Se o condutor do carro presente no acidente não estiver na apólice, mas não dirigir o carro mais de 20% do tempo, ele terá a cobertura normalmente.

Transitar em áreas alagadas é motivo para perder o direito ao seguro?

Sim. Se o cliente se colocar em uma situação de risco, como tentar passar por uma via alagada, a seguradora pode negar o pagamento, já que a atitude do motorista indicia que ele assumiu o risco.

Se estiver embriagado e causar acidente, o sinistro será negado?

Sim. O motorista precisar cumprir as leis de trânsito para estar amparado pela seguradora.

Existe o número máximo de pedidos de sinistro para uma mesma apólice?

Depende do tipo de sinistro e apólice. No caso de perda total ou de restituição do valor total, ela será finalizada e o segurado precisará fazer uma nova para o veículo. No caso de dano parcial, o número de sinistro é ilimitado. Algumas apólices podem limitar o número de assistências 24 horas.