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O corretor e a fraude em seguros
25/02/2013 - CQCS | Crislaine Cambu
Os corretores de seguros desempenham papel fundamental na prevenção e combate a fraude em seguros.
A proximidade com os segurados e demais participantes da cadeia operacional lhes proporciona excepcional oportunidade de orientação dos segurados, principalmente quanto as consequências e malefícios das fraudes ou mesmo de sua tentativa.
Diante do cenário atual que está voltado à denúncia de eventuais irregularidades, reforça o gerente de Proteção ao Seguro da CNseg, Leonardo Girão, a prevenção é a forma mais eficaz de combate à fraude em seguros, pois o ideal é evitar ao máximo a contaminação do negócio para fortalecimento das reservas e do mutualismo. "Isto só é possível com a participação dos corretores de seguros', conclui.
Medidas de proteção
Girão destaca também que existem várias medidas de proteção ao seguro, disciplinadas por lei, que visam o desestímulo de ações capazes de prejudicar as reservas garantidoras do pagamento das indenizações, favorecendo toda a sociedade.
Ele apontou que, a fim de combater a fraude, a Superintendência de Seguros Privados (Susep) editou a Circular nº 344, de 21 de junho de 2007, determinando a adoção pelas seguradoras de controles internos específicos para a prevenção contra as fraudes.
Entre as obrigações relacionadas pela norma, ele destacou as seguintes: treinamento dos funcionários e prestadores de serviços, desenvolvimento de estudos sobre os riscos que podem gerar fraudes, elaboração de critérios e implementação de procedimentos de identificação de riscos de fraude referentes a produtos e procedimentos realizados pelas sociedades, implementação de manuais dos procedimentos de prevenção, monitoração e identificação de fraudes.
Por meio de parcerias entre a administração pública e a CNseg, projetos voltados ao combate da prática ilegal também foram criados, a exemplo do Sistema Nacional de Identificação de Veículos em Movimento (SINIVEM), “que auxilia o mercado de seguros, Receita Federal e Polícia Rodoviária Federal na identificação de veículos com possíveis irregularidades, através do monitoramento de algumas rodovias nacionais que permitem o acesso a outros países”, finaliza.