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Saber a diferença entre os telefones 181 e 190 é fundamental na hora de acionar a polícia

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15/01/2013 - TV Vitória / Folha Vitória

Na hora de acionar a polícia ou fazer uma denúncia, muitas pessoas não sabem a diferença entre os telefones 190 e 181. Não conhecer ou confundir os números e o tipo de serviço prestado por cada central pode prejudicar o atendimento das ocorrências e até resultar na demora no socorro às vítimas.

O coordenador de operações do Ciodes esclareceu a diferença dos atendimentos. “O serviço de atendimento 181, o Dique-Denúncia, ele foi criado para receber denúncias anônimas de crimes. Um dos princípios básicos do serviço a é garantia do anonimato do usuário assim como o sigilo das informações recebidas. No caso específico do 190, gostaria de fazer um apelo ao cidadão que recorre a esse serviço. Que o faça somente quando, de fato, houver uma emergência para ser atendida. Seja emergência de cunho policial ou que necessite de intervanção rápida do Corpo de Bombeiros”, explicou o major Chisté.

Quem liga para o 190 é atendido primeiro por uma operadora do call Center. Depois, a ligação é transferida para um militar que representa o município onde a ocorrência vai ser gerada. O mapa de cada cidade fica na tela do computador para agilisar a chegada da viatura.

O Ciodes recebe uma média de 12 mil ligações por dia. Segundo a Polícia Militar, deste número, 5 mil são apenas para pedir alguma informação. Quatro mil são trotes e aproximadamente 3 mil ligações viram ocorrências.

Já o 181 funciona em uma sala restrita. Recebe em média 2, 5 mil ligações por dia e deste número, 30% são trotes. “O trote está previsto no artigo 340 do Código Penal como crime. É um crime que prevê uma detenção de seis meses a um ano ou pode ser convertido”, completou o coordenador do Ciodes.