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Combate a fraude requer mais controles e punições
02/04/2013 - CQCS | Crislaine Cambuí
Segundo dados divulgados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), em janeiro as vendas de automóveis bateram recorde, totalizando 311.457 carros vendidos.
Diante do cenário, é possível afirmar que as vendas aquecidas no setor automotivo e ampliação do índice de contratação do seguro resultam em maior volume de fraudes? De acordo com o superintendente da Central de Serviços da CNseg, Julio Avellar, não há relação muito direta, embora o problema seja um desafio para o mercado. "Se houvessem mais controles e punições, o Brasil teria menos fraudes”, ressalta.
Nessa linha, ele aponta que o índice de fraude é uma grande incógnita. “Penso que ainda existam muitas prsões a fraudes. Contudo, o ambiente favorável da economia, com a melhoria da renda, do emprego e da educação, contribui para que haja uma menor intenção de fraude”, sustenta.
Em contrapartida, o gerente de Proteção ao Seguro da CNseg, Leonardo Girão, afirma que o ramo de Auto é um dos mais afetados pela fraude. No último levantamento da CNseg, o segmento registrou R$ 1,3 bilhão de sinistros suspeitos, representando 9,3% das ocorrências avisadas. “Do total, R$ 194,3 milhões tiveram fraude comprovada”, reforça.
As tentativas de fraude contra o Seguro também podem ser denunciadas ao Disque-Denúncia, que, em âmbito nacional, atende pelo nº 181, e, no Rio de janeiro, pelo nº 2253-1177.